"Tal interesse pela natureza como Deus a criou é, como já vimos, bom e apropriado. Tomás de Aquino, porém, havia aberto caminho a um Humanismo Autônomo, uma filosofia autônoma e, tão logo o movimento adquiriu força, a tendência se tornou um verdadeiro dilúvio.
O princípio vital a notar-se é que, à medida que a natureza se fazia autônoma, passava a ”devorar” a graça."
Essas afirmações de FS tem que ser ponderadas de modo a saber:
- Aquino abre caminho onde?
- Será que esta filosofia autônoma já não existia e rondava o cristianismo desde os seus primórdios?
- Será que a natureza tem esse poder de devorar a graça? Ou será que antes ela não ajuda na revelação da graça?
FS diz que o grande problema daquela época era trocarem a autoridade das escrituras, pela autoridade da igreja. Bem sabemos que as ecrituras terá a doutrina que a igreja quiser que tenha... então clamar pela sua autoridade por si só, pode ser traduzido em farisaísmo e legalismo. Por outro lado a igreja também cai no mesmo problema com seus dogmas.
Então pra mim não resta dúvida que o renascimento da humanidade, ainda que tivesse seus viéis foi um importante passo de amadurecimento na fé. O princípio vital é que, para nós que cremos, a natureza nunca será autônoma. Para quem não crê, a natureza só pode ser útil, apontando sempre para Deus, o seu Criador. Um exame do homem, da natureza, da criação irá indubitavelmente apontar para Deus. E parece que Aquino ajudou nisso.
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