Na verdade queria passar logo para a parte mais filosófica do livro e sair dessa questão envolvendo artes e pintura.
Acho isso um pouco relativo e os argumentos de FS não me convencem nem um pouco. Por exemplo:
Sua análise de “as Grandes Horas de Rohan” (figuras ao lado) comparado-a com as pinturas de Van Eyck me parece, a princípio, como querer comparar as pinturas da renascença com as imagens digitalizadas de hoje ou fotografias e cinema. São técnicas diferentes e épocas diferentes movidas por tradições diferentes. O que não reflete necessariamente uma mudança na mentalidade da sociedade.
Como Schaeffer coloca, parece que os artistas, teólogos e filósofos estavam conspirando contra a graça. Penso diferente.
Por exemplo, a pintura do Batismo de Leonardo da Vinci, de quem FS irá tratar mais tarde, um renascentista, não se assemelha em nada à de Van Eyck. Neste há mais espaço para a natureza naquele Jesus e João Batista são pintados com técnicas mais modernas.
Não se pode concluir porém que por causa disso existiria uma avanço da natureza sobre a graça.
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