Como ressaltei anteriormente essa análise de pinturas torna-se um pouco subjetiva. Até que ponto Maria, de fato, representa a graça divina?
Até que ponto a tentativa de representá-la de forma real e não simbólica expressa uma dessacralização? Até que ponto colocá-la ao lado de um Chanceler expressa vulgarização?
Vemos que no icon do século VI outros santos são colocados ao lado de Maria, os quais também estão em posição de igualdade. Entendo, eles não são os patrocinadores da pintura, como no caso de Rolin. Mas isso poderia ser também entendido como uma maior aceitação da graça, como graça, do que como um abuso dela propriamente dito?
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