Estou lendo A Morte da Razão, de Francis Schaeffer. Quero comentar o Prefácio do livro, antes de passar aos capítulos.
Schaeffer começa dizendo que a responsabilidade da Igreja Cristã "não é apenas professar os princípios básicos da fé cristã, à luz das Escrituras; cumpre-lhe comunicar estas verdades imutáveis à geração em que se situa" (p.5). É como aprender a língua e as formas de pensamento das pessoas que habitam um país diferente do nosso.
O interesse do autor é dar "especial consideração" às formas de pensamento de nossa época, porque, em seu entendimento, cada geração cristã depara-se com o desafio de estabelecer uma comunicação adequada ao seu tempo. Isso porque, mais do que diferenças de lugar ou de nação, há certas características que marcam um período histórico, uma "situação existencial", independentemente do lugar.
Schaeffer escreveu sobre a necessidade de "comunicar a verdade imutável a um mundo em mudança" (p.6). Seu livro, pequeno em tamanho mas grande no objetivo, versa sobre história e filosofia, eis que procura as origens históricas do pensamento moderno e o desenvolvimento de correntes filosóficas que deram ensejo à maneira atual do pensar. É por isso que inicia por Tomás de Aquino, homem que, pertencente à Idade Média, influenciou o pensamento dos dias hodiernos.
Creio que aprenderemos bastante com A Morte da Razão. A edição que tenho em mãos é da Editora Fiel em consórcio com a ABU, tem 94 páginas, foi publicada em São Paulo e teve sua primeira edição em Português no ano de 1974. Esta edição que obtive na biblioteca da Faculdade é a quarta, de 1986. O título em inglês éEscape from Reason.
extraido de: Alex Esteves da Rocha
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