segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Boccaccio, Giovanni (1313-1375)

image Boccaccio foi também um dos primeiros autores humanistas e amigo de Petrarca. Sua principal obra é o Decameron.

A obra é considerada um marco literário na ruptura entre a moral medieval, em que se valorizava o amor espiritual, e o início do realismo, iniciando o registro dos valores terrenos, que veio redundar no humanismo; nele não mais o divino, mas a natureza, dita o movimento da conduta do homem.

Neste ponto d`A Morte da Razão fica claro que Francis Schaeffer, datou o início da queda da razão, o nascimento do homem moderno, a partir da renascença e do humanismo. Isso nos faz pensar três coisas:

1) Até que ponto Tomás de Aquino teria mesmo culpa no cartório por esse rompimento?

2) Seria esse rompimento de fato malígno?

3) Como a sociedade e a cristandade lidava com essa tenção antes da Renascença?

Quanta à segunda pergunta FS diz que houve um lado positivo e outro negativo (isto pode ser extraído mais claramente do livro "Como então viveremos").

Ontem lendo o Blog do Vítor pude extrair um parágrafo interessante de uma tradução de um teólogo atual (Wolfhart Pannenberg) sobre esse assunto:

Assim passou-se a ver o indivíduo humano com o maior valor e critério de bondade. É dubitável, entretanto, que esse desenvolvimento deva ser descartado em sua inteireza como exemplo de apostasia. Pode-se argumentar, também, que a forte ênfase na pessoa humana tem uma distinta origem Cristã. Nesse aspecto, o Cristianismo tem bastante em comum com o espírito moderno. Pode-se até sugerir que o espírito moderno contribuiu para liberar a consciência Cristã da distorção da intolerância. Em outras palavras, a relação entre fé cristã e modernidade é ambivalente, e não permite aos Cristãos rejeitar a modernidade de uma maneira inadequada. Embora a cultura moderna na sua guinada secularista contribuiu indubitavelmente para alienar muitas pessoas da fé Cristã, é necessário para os Cristãos, aprender a lembrar a lição ensinada pelo surgimento da modernidade, e incorporar essa lição à consciência Cristã.

Tentaremos responder a 1ª e a 2ª pergunta em posts posteriores.

Petrarca, Francesco (1304-1374)

image Petrarca foi um dos fundadores do humanismo. Ele foi um dos primeiros a chamar a idade média de idade das trevas. FS destaca que ele foi o primeiro a mencionar o alpinismo como forma de lazer.

Qual seria afinal o valor do homem? Onde situá-lo, acima ou abaixo da linha?

Particularmente penso que temos que ser cautelosos tanto em aceitar todo humanismo e como em evitar todo humanismo. Porque a Bíblia apresenta diferentes posições, as quais são aparentemente contraditórias. Vejamos por exemplo alguns versos:

1) Retira-te de diante de mim, Satanás; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas as que são dos homens. Mc 8:33

2) Que é o homem mortal para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites? Pois pouco menor o fizeste do que os anjos, e de glória e de honra o coroaste. Sl 8:4,5

3) E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós Jo 1:14

4) Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. 1Tm 2:5

sábado, 27 de setembro de 2008

Dante Alighieri (1265–1321)

image

Dante Alighieri o autor da divina comédia. FS não fala muito sobre esse autor italiano. A não ser que ele

“passou a escrever de maneira como estes artistas pintavam. De repente, tudo começa a alterar-se no sentido de que a natureza veio a tornar-se importante”

Mas sabemos que ele foi um dos principais expoentes da Filosofia da Renascença (do século XIV ao século XVI), a qual foi marcada pela descoberta de obras de Platão desconhecidas na Idade Média, de novas obras de Aristóteles, bem como pela recuperação das obras dos grandes autores e artistas gregos e romanos. E que propunha o ideal do homem como artífice de seu próprio destino e que nela se destacava a idéia da Natureza como um grande ser vivo.

Foi a efervescência cultural e política daquela época que levou a críticas profundas à Igreja Romana, culminando na Reforma Protestante, baseada na idéia de liberdade de crença e de pensamento.

Antes que percamos de vista nosso objetivo aqui, que é mais que passear pela história das artes e da filosofia, para entendermos o pensamento do homem moderno, estamos aqui relendo “a morte da razão”, para reforçarmos conceitos, seja respaldando aquilo que é apresentado por seu autor ou refutando. Isso comparando-os comoutras informações e evidências apresentadas por diversas fontes também confiáveis (Justo L. Gonzalez, Hans Küng, Marilena Chauí, Wikipédia, Encarta, etc).

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Giotto (1267-1337)

318px-Uffizi_Giotto "A característica principal do seu trabalho é a identificação da figura dos santos como seres humanos de aparência comum. Esses santos com ar humanizado eram os mais importantes das cenas que pintava, ocupando sempre posição de destaque na pintura. Assim, a pintura de Giotto vem ao encontro de uma visão humanista do mundo, que vai cada vez mais se firmando até aoRenascimento."

 

Temos aqui uma porção extraída da Wikipedia que expressa bem a transição para a qual FS quer chamar a atenção.

Em seu livro "Como então viveremos", FS analisa a obra Juízo final de Giotto para destacar estas características.

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Clicando aqui você tem uma versão ampliada de Juízo Final de Giotto.

Teria Schaeffer de fato razão? Houve nessa época um rompimento do que seria a dimensão graça para com a dimensão natureza? Estaria a teologia de Aquino por trás deste rompimento?

Ou seria apenas uma evolução das técnicas de pintura? Será que o homem não estaria se tornando independente de conceitos sacralizados e falsos que limitavam sua ação criativa e artística?

Prossigamos então nossa leitura...

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Cimabue (1240-1302) e Giotto

"Ao invés de situarem todos os motivos da arte acima da linha divisória entre a natureza e a graça na maneira simbólica do Bizantino, Cimabue e Giotto começaram a pintar as coisas da natureza como natureza. Neste período de transição a mudança não ocorreu toda de uma vez. Havia, por isso, a tendência, a princípio, de se pintarem os elementos de menos importância no quadro de forma naturalista, continuando, porém a se representar Maria, por exemplo como um Símbolo."

A princípio a tese de Schaeffer me parece bem suspeita, por duas razões.

1) Fica difícil pegar toda a expressão artística antes do século XIV e falar que ela não retratava a natureza. Será que ele estaria só se referindo às obras relativas à cristandade? Fica faltando então referências anteriores. Todavia as que pude observar parecem contradizer a regra de a natureza não era retratada.

image Por exemplo neste mosaico do III século a natureza aparece de forma bem visível e evidente.

 


2) O que FS quer dizer com “símbolo”? Se vejo mosaicos com Jesus ou Maria ou pinturas das Catacumbas de Jesus com um cordeiro ou da santa ceia, não posso logo concluir que sejam símbolos. 

Tudo me parece mais uma questão de técnica, recursos do que uma influência de um homem autônomo, ou de um São Tomás de Aquino.

O que então FS estava observando e querendo dizer?

Contexto

Nos séculos VIII e IX, o mundo bizantino foi dilacerado pela questão iconoclasta, uma controvérsia sobre o uso de pinturas ou entalhes na vida religiosa. Toda representação humana que fosse realista poderia ser considerada uma violação ao mandamento de não adorar imagens esculpidas. O imperador Leão III proibiu qualquer imagem em forma humana de Cristo, da Virgem, santos ou anjos. Como resultado, vários artistas bizantinos migraram para o Ocidente. Em 843, a lei foi revogada.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Como então viveremos?

Uma outra dica de Volney Falstini foi para recorrermos ao texto de "Como então viveremos". Como não disponho deste livro. Vou adicionar aqui a primeira parte de um vídeo produzido com este título.

Um detalhe interessante é que o vídeo foi dirigido pelo amigo homossexual de Philip Yancey, Mel que certamente na época ainda não havia saído do armário.

Imagino que o roteiro deste vídeo deva ser baseado no livro com o título.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Close em Maria

Close MarySeguimos outra sugestão de Volney, para pegarmos um close em Maria, e daí discutirmos a afirmativa de FS.

O close acima mostra os três primeiros quadros da série do Mosaico do batistério de Florença. Na primeira figura (da esquerda para direita) está retratado o encontro de Maria com o anjo Gabriel, na segunda (ao centro) o seu encontro com Isabel e no terceiro o sonho de José.

Na primeira e segunda figura da série fica bem nítido que é Maria que está lá retratada e não um símbolo dela. Isso provaria que antes de Tomás de Aquino haviam representações "naturais" daquilo que pertencia à esfera da graça. Ou seja, o exemplo de FS ao invés de confirmar sua tese estaria contradizendo-a.

Não quero com isso desacreditar o FS. Provavelmente ele teve suas razões por fazer tal afirmativa. Talvez seja mesmo uma falha, o que é perfeitamente humano.

Só que isto me chamou a atenção, e até mesmo por essa e outraz razões comecei esse projeto:

Será que há outros deslizes, talvez mais graves ou esta foi uma exceção?

Será que FS é mesmo o pai da direita Americana ou ele está sendo injustiçado?

Quais lições estão escondidas nas artes e filosofias passadas com sob a interpretação de um influente cristão do século passado?

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Hans Rookmaaker

rookmaaker Aproveitando a primeira dica de Falstini, vamos ao nosso breve desvio de rota.

A pergunta é simples e objetiva: como e até que ponto Rookmaaker influenciou Schaeffer?

Rookmaaker era professor de artes, um estudioso da história da arte, ele entendia desse assunto!

A Wikipedia nos informa que ele exerceu uma influência dominante nas idéias de Schaeffer sobre arte e cultura.

Através do seu livro Arte não precisa ser justificada ele analisa questões como: o dilema da arte e da cultura, o papel da igreja nesse dilema, a tarefa de artistas cristãos.

Influenciado por outros filósofos holandeses (neo calvinistas) como Abraham Kuyper, que chegou a ser primeiro ministro e era um anti revolucionário e Herman Dooyeweerd, ele defendia que a arte e a culura são dádivas divinas e que mais cristãos deveriam se envolver nessas atividades.

Um pensamento de Schaeffer colocado na página de Labri expressa essa mentalidade:

"Art is a feflection of God's creativity, an evidence that we are made in the image of God".

(Arte é um reflexo da criatividade de Deus, uma evidência de que somos criados à imagem de Deus).

Hanz Rookmaaker costumava dizer que deveríamos questionar toda e qualquer obra artística com as seguintes perguntas: “Ela é boa tecnicamente?”, “Tem integridade?”, “É verdadeira?” (Steve Turner em entrevista para Cristianismo Criativo).

Sem dúvida esse pensamento deve ter representado uma avanço na época, pois houve um tempo em que expressões artísticas não eram bem vistas em igrejas evangélicas e os fiéis eram levados a evitar todo tipo de arte secular.

Voltando à morte da razão, podemos concluir que uma grande preocupação de Schaeffer neste livro era justamente trazer os crentes para dentro de um mundo dos quais eles haviam se alienado: o mundo artístico.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Antes dos pintores e escritores

Antes de passarmos para a seção dedicada aos pintores e escritores que foram influenciados pelo "homem autônomo" de São Tomás de Aquinos vamos esclarecer certos pontos que ficam meio obscuros na análise do amigo do Volney.

São Tomás trouxe uma bagagem aristotélica, enquanto que a comumente aceita naquela época era platônica. Ele realmente pôs uma linha divisória entre Graça e Natureza. É o próprio Schaeffer realça os benefícios deste tipo de análise.

O problema estaria então no suposto intelecto emancipado do ser humano:

"Embora bons resultados adviessem da posição de maior realce conferida à natureza, isso deu lugar a muita coisa de cunho destrutivo, como se verá. Na concepção tomista a vontade humana estava caída, mas não o intelecto. Dessa noção incompleta do conceito bíblico da Queda, defluiram todas as dificuldades subseqüentes. O intelecto humano se tornou autônomo. Em um aspecto era o homem agora independente, autônomo."

Quanto a esse assunto a Bíblia, mais especificamente Paulo, nos deixa em uma bifurcação. A filosofia (a razão humana) pode ou não discernir pontos que foram revelados? Sim e não.

Não, diz Paulo em 1Co 1:21

"Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação."

Sim, diz Paulo em Rm 1:20

"Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;"

Como sair dessa enrascada bíblica?[*]

O caminho proposto por Aquino é sem dúvida válido, caso contrário não teria durado tanto tempo! Mas mais do que isso, ele simplesmente separa aquilo que é entendido via revelação e via raciocínio. Não conheço a fundo as teorias de Aquino, mas sei que existem coisas que estão ao alcance nosso só por uma via, ou seja, revelação. Mas como os indivíduos são diferentes e são inconstantes, algumas coisas se mostram acessíveis tanto por uma via (razão) como pela outra (revelação).

Peguemos como exemplo a criação do Universo ou a Ressurreição de Cristo. Houve um grupo de pessoas que presenciou esses fatos de forma empírica, ou seja, eles simplesmente aceitaram algo bem racional que os seus sentidos aprovavam como lógico e evidente. Mais tarde quando a história passou de boca em boca, já se exigia um pouco mais de fé, e um pouco menos de razão, mas uma boa dose de intervenção direta divina para dar credibilidade àquela narrativa, sendo que os homens são mentirosos.

Amar a Deus de todo entendimento conforme Mc 12:30 envolve essa luta racional. Deus não pede para irmos além de nosso entendimento, mas chegarmos a todos os seus limites. Obviamente uns tem limites mais amplos que outros e outros têm fronteiras mais curtas. E Deus conhece cada um.

370802736PKBchh_ph Dou porém razão a Schaeffer num aspecto, provavelmente a teoria de São Tomás veio como que uma porta de escape para aqueles que já não agüentavam tanta pressão religiosa da igreja que, na idade média, detinha um poder absurdo.

Ou seja, entre um homem submisso às rédeas intelectuais da religião e um livre, ainda que sob o risco de abusos, que sempre ocorrerão de uma ou outra forma, prefiro o autônomo.


[*] Uma reflexão excelente nesse sentido encontra-se no Blog do Rubinho

domingo, 14 de setembro de 2008

São Tomás de Aquino (1)

Para se entender a tese de Schaeffer sobre o "homem autônomo" e o estado de secularismo em que a sociedade se encontra hoje é preciso entender Tomás de Aquino. Entendê-lo e compreender a tese de Schaeffer não significará, todavia, que daremos razão a ela.

Não tem como em um só post abordar todas as principais implicações da escolha do autor por Aquino, como o “vilão da história”. Portanto voltaremos a este ponto mais vezes ao longo dessa leitura.

Inicialmente pensemos o seguinte: o autor mesmo afirma que “A origem do homem moderno se pode atribuir a diversos períodos”, mas ele escolheu o aquinense por certas razões, às quais iremos ao longo dessa leitura discutir.

Quando li a biografia de São Tomás, uma coisa ficou patente para mim: Aquino realmente transformou o mundo, como Francis Schaeffer afirma.

Hans Küng cita-o como um dos principais pensadores cristãos, ao lado de Augustinho, Lutero, Paulo, Origenes e outros. Um dos principais méritos de Tomás de Aquino foi justamente apontar “razões da fé” com base na autoridade de outros documentos não sagrados, ou seja não baseado na revelação ou na tradição, mas na filosofia secular. Ele fez isso de certa forma para apresentar argumentos para uma Europa que se via em conflito com um crescente islamismo, que por sua vez possuia suas próprias tradições e livros sagrados. Ou seja, Aquino, tentava fazer o que Schaeffer também tentou em “A morte da razão” apresentar ao seu público um evangelho que falasse a sua linguagem de acordo com as questões relevantes da época.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Batistério de Florença

Aparentemente Schaeffer está errado ao afirmar que

"....se examinarmos qualquer dos mosaicos do fim do período bizantino no batistério de Florença, por exemplo, não é um retrato de Maria que veremos, mas um símbolo dela"
pois pode-se ver a figura de Maria retratada no mozaico, especialmente na primeira cena do anúncio do anjo Gabriel (clic na figura para ampliar).

Faça uma visita virtual e tridimensional* a ao batistério de Florença e repare na Parte 6 a história de Jesus e Maria e conclua você mesmo.

The baptistry is crowned by a magnificent mosaic ceiling. The earliest mosaics, works of art of many unknown Venetian craftsmen (including probably Cimabue), date from 1225.

*Dependerá do Browser, recomendo o explorer

Sobre o Prefácio de "A morte da razão", de Francis Schaeffer

Estou lendo A Morte da Razão, de Francis Schaeffer. Quero comentar o Prefácio do livro, antes de passar aos capítulos.
Schaeffer começa dizendo que a responsabilidade da Igreja Cristã "não é apenas professar os princípios básicos da fé cristã, à luz das Escrituras; cumpre-lhe comunicar estas verdades imutáveis à geração em que se situa" (p.5). É como aprender a língua e as formas de pensamento das pessoas que habitam um país diferente do nosso.
O interesse do autor é dar "especial consideração" às formas de pensamento de nossa época, porque, em seu entendimento, cada geração cristã depara-se com o desafio de estabelecer uma comunicação adequada ao seu tempo. Isso porque, mais do que diferenças de lugar ou de nação, há certas características que marcam um período histórico, uma "situação existencial", independentemente do lugar.
Schaeffer escreveu sobre a necessidade de "comunicar a verdade imutável a um mundo em mudança" (p.6). Seu livro, pequeno em tamanho mas grande no objetivo, versa sobre história e filosofia, eis que procura as origens históricas do pensamento moderno e o desenvolvimento de correntes filosóficas que deram ensejo à maneira atual do pensar. É por isso que inicia por Tomás de Aquino, homem que, pertencente à Idade Média, influenciou o pensamento dos dias hodiernos.
Creio que aprenderemos bastante com A Morte da Razão. A edição que tenho em mãos é da Editora Fiel em consórcio com a ABU, tem 94 páginas, foi publicada em São Paulo e teve sua primeira edição em Português no ano de 1974. Esta edição que obtive na biblioteca da Faculdade é a quarta, de 1986. O título em inglês éEscape from Reason.
extraido de: Alex Esteves da Rocha