Antes de adentrarmos em Imanuel Kant preciso fazer uma breve recapitulação:
Começamos examinando algumas obras de arte onde Schaeffer tenta mostrar que havia maior ênfase na “Graça”, por não haver tanta técnica e pelo fato da natureza não ser retratada com fidlidade.
Com o avanço das artes e suas técnicas FS diz que a graça foi devorada pela natureza que ele chama comicamente de o andar de baixo.
O marco perseguido por FS (o qual também mantemos em foco) está em Tomás de Aquino. Para Schaeffer ele deu início ao secularismo ao separar filosoficamente a natureza da graça. Ali o homem, para FS, começou a se tornar autônomo.
Passamos então pela renascença, pela reforma e pelo iluminismo. E chegamos á revolução francesa.
Um interesse que tenho é chegar ao filósofo dinamarquês Kierkegaard.
Nos encontramos então agora com a afirmativa de FS:
“Enquanto os homens haviam previamente falado de natureza e graça, a esta altura já não mais restava qualquer idéia de graça – o termo não mais se encaixava. O racionalismo estava já agora bem desenvolvido e entrincheirado; nenhum conceito de revelação subsistia em qualquer área. Consequentemente o problema se definia agora não em termos de “natureza e graça”, mas de “natureza e liberdade”.”
De fato essas afirmativas são radicais de mais para serem levadas a sério: não mais restava qualquer idéia de graça… nenhum conceito de revelação subsistia…
Basta olharmos outros autores da época para ver que há algo de errado nesse radicalismo.
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